O filme é sobre uma mulher que anda todos os dias de trem e no trajeto idealiza as vidas das pessoas que passam pela janela (às vezes ela as desenha também) até o momento em que vê algo que muda muita coisa na vida dela
Eu fui de uma identificação com a personagem de uma forma absurda no começo, porque eu fazia muito isso (de olhar pessoas aleatórias e imaginar como é a vida e às vezes as desenhar também. Nada melhor pra mim que desenhar pessoas do dia a dia).
Quando eu era estudante do fundamental ao ensino médio, eu passei 7 anos todos os dias pela mesma rua classe média porque gostava de imaginar como era a vida daqueles que moravam ali. Desde a casa dos pirralhos mimados que chegavam da escola direto pra tv à cabo passando pela casa dos vovós fofinhos e cinematográficos que mantinham duendes no jardim e placa escrita “Na casa da vovó e do vovô tudo pode”.
Além de ter desenvolvido um gosto por desenhar retratos e pessoas em suas casualidades.
Ainda bem que as coincidências param por aí.
É um filme ok, daqueles que a gente costumava ver no Supercine.
★★★